Lançado em 1924, por meio do personagem criado por Monteiro Lobato, a história de Jeca Tatuzinho inspirou Mazzaropi
Em 1959, Mazzaropi lança o clássico “Jeca Tatu”. A segunda obra da PAM Filmes levou 8 milhões de espectadores ao cinema em todo o país, recorde batido apenas em 1976 com “Dona Flor e seus Dois Maridos” (10,8 milhões). Escrito e dirigido por Milton Amaral, o roteiro é baseado no personagem Jeca Tatu de Monteiro Lobato, mais especificamente do folheto propagandístico “Jeca Tatuzinho”, cujos direitos autorais foram cedidos pelo Instituto de Medicamento Fontoura S/A, conforme os créditos iniciais de agradecimentos assinado pelo Mazzaropi.
O folheto conta a história do personagem Jeca Tatu, um matuto preguiçoso e beberrão, que não faz nada diante da situação precária própria e de sua família. Certo dia, um médico o visita e o convida para fazer uns exames, os quais diagnosticam a presença do “amarelão” e outras doenças em seu corpo, a verdadeira causa de seus males. Para curá-lo, o doutor passa a Jeca o Biotônico e o Ankilostomina Fontoura, que fizeram o Jeca se tornar um homem saudável, forte, confiante e bem sucedido com o tempo.
Considerada a peça publicitária de maior sucesso na história da propaganda brasileira, “Jeca Tatuzinho” chegou a 80 milhões de exemplares distribuídos. O exemplar de 1960, acervo do Museu Mazzaropi, possui ilustrações de J. U. Campos, mas as primeiras edições foram assinadas por Kurt Wiese e Belmonte.
Se você possui exemplares anteriores a 1960 e gostaria de doar para o Museu, entre em contato: 12 3634-3447 ou [email protected]